Três mães de quebrada que você precisa conhecer

Três mães das quebradas que você precisa conhecer e seguir nas redes

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Algumas ainda arrumam tempo para empoderar outras mulheres, compartilhar experiências e debater temas importantes. Prepara o print que vamos te apresentar três delas

Caroline Lima dos Santos, 30, de Itapevi. Ela mostra a rotina de ser mãe de Samuel, 4, e Bernardo, 7, no @falamamae . Os temas centrais são maternidade atípica de uma criança autista, alergias e lifestyle

“Eu acho muito importante falar dos direitos que muitas mamães de crianças atípicas têm, como terapias, carro para pcd, ingressos gratuitos e isenções. Muitas ainda não sabem disso" Caroline Lima dos Santos

No Instagram , Aline Brito, 27, e Alessandra Santos, 33, compartilham vivências como mães pretas, lésbicas e periféricas dos gêmeos Jamal e Jawari, 3. No podcast Maternidade Sapatão contam também a vivência de outros casais. As jovens foram o primeiro casal homoafetivo a registrar os filhos gêmeos no cartório do Capão Redondo, na zona sul

“A gente se tornou referência pra quebrada, confesso que eu me tornei referência para mim mesma, porque quando abro o Instagram e vejo o Maternidade Sapatão eu fico muito emocionada com a nossa história" Aline Brito para o Desenrola e não me enrola

Tiacuã Fazendeiro, 38, nasceu na periferia de São José dos Campos e atua como médica e pediatra em São Paulo. A mãe do Martin, homenagem a Luther King, é co-criadora da rede @amamentaçãonegra que empodera, famílias, mulheres e profissionais de saúde para uma abordagem antirracista da amamentação

“Num país como o Brasil, com 56% da população negra, não falar de amamentação negra é negligenciar e invisibilizar mais da metade da população, sendo que a OMS considera os primeiros mil dias de vida os mais importantes para a saúde do indivíduo e do país” Tiacuã Fazendeiro, 38

Texto: Jacqueline Maria da Silva Edição: Sarah Fernandes Arte e montagem: Magno Borges